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ALERTA
O risco de transitar na BR 364 no período chuvoso

Data da notícia: 25/03/2014
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A equipe do Jornal Correio Popular mostra nesta reportagem, o risco que correm alguns motoristas ao transitarem pela BR 364 entre Presidente Médici e Cacoal, trecho em que houve o rompimento de um bueiro, onde a água da chuva destruiu a Rodovia Federal, abrindo uma enorme cratera, interditando por completo o local. O trecho já havia sido sinalizado pela equipe do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre), no ano passado, que poderia ocorrer desabamento na beira da rodovia, mas a falta de manutenção no local levou a cair a barreira na madrugada do último sábado (22). Além da BR, vários bairros de Cacoal também foram atingidos pelas cheias. O DNIT, na noite do último domingo (23) realizou uma obra emergencial, liberando parcialmente o trafego na rodovia.

[B]Bueiro rompe e bloqueia tráfego na BR-364[/B]


[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20140325-221.jpg[/IMG] (Da Redação) A forte chuva que caiu sobre Cacoal entre a tarde de sábado (22) e a madrugada deste domingo (23) fez ceder as duas pistas da BR-364, a cerca de quatro quilômetros da cidade. Com a força da água, uma galeria pluvial que passa embaixo do trecho, no quilometro 231 da rodovia federal, desmoronou e uma enorme cratera se abriu. Apesar do alerta da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de que o barranco pode continuar cedendo, muitos curiosos se arriscam na região. A fim de evitar congestionamentos na rodovia, a polícia fez uma ação de orientação aos condutores. Para quem precisa atravessar a BR-364, uma opção seria a RO-383, que passa por Nova Estrela, Distrito de Rolim de Moura.
?Realizamos uma interrupção na BR-364 no quilometro 231 devido o asfalto ter cedido. No último sábado também atendemos a vários chamados da cidade, pois na ponte do Rio Pirarara, na mesma rodovia, a água chegou a passar por cima da pista por várias horas?, contou o policial rodoviário Itamar Savegnago.
Ainda de acordo com a PRF, foram detectados seis pontos de alagamento na rodovia, entre os quilômetros 229 e 263, em Cacoal. Dois acidentes foram registrados por aquaplanagem, sem vítimas fatais. O Corpo de Bombeiros também ajudou no resgate das vítimas. De acordo com o sargento Antônio Massayuki, muitas pessoas precisaram ser retiradas de suas casas. ?Ainda não temos um levantamento de quantas famílias foram retiradas, mas foram muitas. Nossa equipe trabalhou até as três horas. Utilizamos jet ski, barcos e cordas no resgate?, informou Massayuki, acrescentando que, pelo menos, duas pontes estão interditadas.

BR-364 - A situação da BR-364 continua complicada também na região de Porto Velho. A cheia do Rio Madeira, que teve nível de 19,48 metros no último domingo (23), atingiu a rodovia federal que dá acesso ao Acre, na região de Jacy-Paraná, a 90 quilômetros da capital. São vários trechos alagados, segundo a PRF, e no ponto mais crítico a rodovia tem lâmina d?água de mais de 1,50 metro. Por conta disso, a rodovia foi fechada para o tráfego e uma triagem é realizada pela PRF para que apenas caminhões com alimentos, água, remédios, gás e combustíveis passem pela região. Com informações da Assessoria.

[B]Rio Machado sobe e deixa ribeirinhos em alerta[/B]

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20140325-222.jpg[/IMG] (Da Redação) Os ribeirinhos do Município de Cacoal estão em alerta, com previsão de muita chuva na região norte e principalmente nas fontes dos riachos que deságuam nos rios Pimenta e Melgaço formando o Rio Machado, que na manhã do último sábado (22), teve um aumento no volume de água chegando a sair do leito normal. Em Cacoal como acontece em todas as enchentes, várias famílias ficam desabrigadas e alojadas em casa de parentes e amigos, muitos destes perdem o pouco que tem quando são surpreendidos na madrugada pelas águas invadindo as residências, restando apenas salvar alguns documentos e a vida. Em Cacoal dois rios cortam a cidade, rio Pirarara e Tamarupá. Se continuar a chover como tem ocorrido nos últimos dias, Cacoal que mais uma vez teve famílias desabrigar no último final de semana, poderá voltar a ter novas residências as margens dos rios que cortam a cidade atingidas pela enchente.


[b]Prefeito de Cacoal vistoria áreas atingidas[/b]
Foto: Assessoria/Divulgação
Legenda: Padre Franco visitou as famílias atingidas

(Da Redação) No domingo (23), o prefeito Franco Vialetto percorreu todos os pontos atingidos pela enchente. Padre Franco visitou as famílias, as ruas atingidas e os pontos críticos da área urbana de Cacoal. Franco também esteve na Unidade Básica de Saúde Princesa Isabel, o local teve perda total e não poderá ser ativado novamente. Padre Franco conversou com a população e visitou empresários que tiveram grande prejuízo. A chuva forte que caiu sobre Cacoal na tarde e noite do último sábado causou a maior enchente da história do município.

[b]ESTADO DE CALAMIDADE[/b] ? Durante reunião realizada no último domingo, o prefeito após conversa com os secretários, decretou estado de calamidade pública em Cacoal e definiu os pontos urgentes de ação nas estradas e áreas prejudicadas.

[B]DNIT realiza obra emergencial e pista é parcialmente liberada em Cacoal[/B]

(Da Redação) O DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) realizou na tarde e início da noite do último domingo (23) um serviço paliativo na BR-364 entre Cacoal e Pimenta Bueno. Com o serviço emergencial, foi liberado parte da pista. Desde ontem (24) funcionários do Dnit trabalham para reconstruir a galeria pluvial que desmoronou na manhã deste domingo a cerca de quatro quilômetros de Cacoal, sentido Pimenta Bueno.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) realizou uma obra paliativa de recomposição da pista até que a reforma definitiva seja licitada. Foram cerca de seis horas de chuva. Com a força da enxurrada, uma galeria que passava abaixo do trecho desmoronou, abrindo uma enorme cratera. De acordo com o Dnit, parte da pista foi liberada por volta das 22h30 da noite do último domingo. Segundo a equipe do DNIT, os trabalhos de recuperação do trecho continuam, mas ainda não há uma data exata para que a pista seja totalmente liberada.

Enquanto a outra pista segue em obra, a passagem de veículos é revezada. Em média os motoristas precisam aguardar 10 minutos para atravessar este trecho. Apesar do transtorno, os condutores se mostram pacientes. O caminhoneiro Emil Ferreira Júnior segue para São Paulo e afirma que o tempo parado não prejudica seu trabalho. ?A gente entende os motivos da paralisação, só precisamos ter um pouco de paciência. O mais importante é a recuperação do local?, afirma o motorista.
Afonso Mendes trabalha com mudanças e diz que tem hora para chegar ao seu destino. ?Mas espero que o dono da mudança entenda?, diz o caminhoneiro.

De acordo com o superintendente regional do Dnit, Fabiano Cunha, a ação é um paliativo até que uma licitação para a reforma do trecho seja feita. Neste primeiro momento apenas um eixo da pista será liberado. ?A princípio vai ficar liberado apenas um sentido, com pare e siga, para não haver nenhum risco de desmoronamento das laterais. Num segundo momento vamos licitar a obra para recuperação do trecho?, explica.

Segundo o superintendente, terra e pedras foram usadas para a compactação do solo que cedeu. Não há previsão de data para que a licitação a reconstrução da galeria e a pavimentação asfáltica no local. ?A obra deve ser licitada o mais rápido possível. Nós já temos projetos prontos e só precisamos estudar qual é o mais adequado e licitar os serviços?, conclui. Com informações do G1.






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